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o poder do alcool na família
o poder do alcool na família
Problema doméstico
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão ligado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, apontou que metade dos adolescentes que faz uso abusivo de bebidas alcoólicas tem pai ou mãe que também ingere álcool com frequência.
Segundo a secretaria, o levantamento teve como base os atendimentos realizados no Centro de Referência entre 2002 e 2009, na capital paulista, com pacientes que apresentaram sintomas preocupantes quanto ao uso de bebida alcoólica.
Foram ouvidos 512 pacientes entre 12 e 17 anos, dos quais 86% são do sexo masculino. Desses, 256 afirmaram ter parentes que também fazem uso abusivo de álcool.
O estudo indicou ainda que 4,36% dos entrevistados apontaram o álcool como droga que mais consomem. Dos entrevistados que apontaram o álcool como droga principal, 22% começaram a beber aos 13 anos de idade e 15% aos 11.
“O alcoolismo é uma doença que demora a ser diagnosticada, não é um vício que se consolida rapidamente. Mas o fato de esses jovens começarem a beber tão precocemente é de grande preocupação, já que com o passar dos anos esse hábito pode se transformar em vício e o tempo de uso em idade tenra ocasiona sérios danos para a saúde dos usuários”, disse o psicólogo Wagner Abril Souto, autor da pesquisa e coordenador do programa de adolescentes do Cratod.
Segundo a secretaria, o levantamento teve como base os atendimentos realizados no Centro de Referência entre 2002 e 2009, na capital paulista, com pacientes que apresentaram sintomas preocupantes quanto ao uso de bebida alcoólica.
Foram ouvidos 512 pacientes entre 12 e 17 anos, dos quais 86% são do sexo masculino. Desses, 256 afirmaram ter parentes que também fazem uso abusivo de álcool.
O estudo indicou ainda que 4,36% dos entrevistados apontaram o álcool como droga que mais consomem. Dos entrevistados que apontaram o álcool como droga principal, 22% começaram a beber aos 13 anos de idade e 15% aos 11.
“O alcoolismo é uma doença que demora a ser diagnosticada, não é um vício que se consolida rapidamente. Mas o fato de esses jovens começarem a beber tão precocemente é de grande preocupação, já que com o passar dos anos esse hábito pode se transformar em vício e o tempo de uso em idade tenra ocasiona sérios danos para a saúde dos usuários”, disse o psicólogo Wagner Abril Souto, autor da pesquisa e coordenador do programa de adolescentes do Cratod.